Divisa:
Rogo-vos, pois, irmãos, pela
compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
E não sede conformados com este
mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:1,2
Introdução
Paulo falou nos primeiros
capítulos da iniciativa de Deus em relação à redenção humana. Essa salvação foi
outorgada por Deus mediante Jesus Cristo e sua obra de redenção na cruz. A
condição prévia, no entanto, é que seja recebida pela fé. Todos os
homens pecaram e somente por meio da fé em Cristo Jesus e sua obra redentora é
que são justificados perante Deus: Porque
todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados
gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Romanos 3:23,24. Os homens são,
portanto, indesculpáveis perante um Deus que ama e busca o homem perdido e já
proveu a redenção a todos quantos o receber por meio da fé.
Dessa forma Paulo inicia
a segunda parte da sua carta suplicando aos irmãos que respondam à
misericórdia de Deus (o perdão e a sua bondade) com um sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus. Essa é a única resposta aceitável à compaixão de Deus por
nós. É uma oferta de coração, um sacrifício superior ao de animais, uma oferta
com a própria vida. Apresentar os
próprios corpos é resposta de amor à manifestação de amor (diante das
misericórdias de Deus). É sacrifício que gera vida e não morte (vivo, santo e
agradável). Na antiga dispensação os animais do sacrifício iam arrastados ao
altar, involuntariamente, mas nós devemos voluntariamente
oferecer o nosso corpo (tudo o que somos: coração, mente e vontade) a Deus como
um sacrifício vivo, santo e agradável.
A palavra “racional” significa lógico, coerente, autêntico. O culto que agrada
a Deus é aquele onde há coerência e consistência entre a doutrina e a
prática, isto é, entre o altar e o trabalho, entre o templo e o lar, entre
a adoração e a vida. O culto que prestamos a Deus no altar é vazio de significado
se não é acompanhado por uma vida de obediência e fidelidade a Deus.
O dicionário
define sacrifício como "Qualquer coisa consagrada e oferecida
a Deus." Como crentes, perguntamo-nos como é que nós nos consagramos e oferecemos a Deus como
sacrifício vivo?
Em pecado estamos mortos,
mas a graça de Deus não nos deixa permanecer em pecado, antes nos livra do
poder do pecado e nos vivifica. Veja: