A arte de pensar é a manifestação mais sublime da inteligência. Jesus Cristo brilhou nessa arte.
Cristo falava sobre fé, sobre a necessidade de crer sem duvidar, de uma crença plena, completa, sem insegurança. A ciência não tem como investigar o que é essa fé, pois, como as raízes da fé se encontram no cerne (âmago, centro) da experiência pessoal, ela não se torna um objeto de estudo investigável. Todavia, apesar de Cristo falar de fé como um processo de existência transcendental, ele não anulava a arte de pensar, pelo contrário, era um mestre excepcional nessa arte. Ele não discorria sobre uma fé sem inteligência. Seus discípulos no início eram pessoas sem cultura e sem eloqüência, mas depois que passaram pela escola do Mestre dos mestres as pessoas admiravam-se ao ouvi-los: “Vendo a coragem de Pedro e de João, e percebendo que eram homens comuns e sem instrução, ficaram admirados e reconheceram que eles haviam estado com Jesus.” Atos 4:13.