A amizade é um sentimento misterioso, único e libertador.
Assim como a paixão ela pode nascer de um simples olhar, de um sorriso, uma palavra; mas, tal qual o amor, firma com a convivência. Duas almas que se espelham, que se completam, sem, no entanto, desejar a promiscuidade própria das paixões.
A amizade não conhece idade, religião ou preferência esportiva. Pode unir o jovem e o velho, o ateu e o crente, o rico e o pobre, o flamenguista e o corintiano. E se perpetua no tempo, é mais resistente que a paixão, pois, ao sentimento verdadeiro de amizade o amor, o companheirismo e a compreensão são inerentes. Nisso reside a sua força.