Na "lição da EBD" da semana passada, sala dos adolescentes (revista Adolescentes Vencedores - 13 e 14 anos - lição 10), estudamos um assunto bem interessante: os discípulos de Jesus.
Jesus começou a chamar seus discípulos após 40 dias e 40 noites de jejum e oração no deserto. Ele sabia que essa escolha era importante, pois através desses homens o evangelho seria anunciando a todo o mundo. Cada um dos doze chamados por Jesus tinha uma característica peculiar que nos traz grandes lições. Veja o exemplo de Pedro, um homem impulsivo, medroso, mas que depois se tornou o líder da igreja na sua época, se mostrando corajoso ao pregar a respeito de Jesus. Pedro nos traz a lição de que "às vezes os cristãos falham, mas quando retornam a Jesus, recebem o perdão se seus pecados e o fortalecimento da sua fé".
Tomé e Felipe me chamam a atenção por uma de suas características: a dúvida. Em algum ponto da nossa jornada rumo ao céu somos confrontados por algum tipo de dúvida. Como lidar com ela? É pecado duvidar?
Ao analisar esses dois discípulos, podemos perceber que Felipe, tal como Tomé, era questionador e Jesus usou suas dúvidas para o ensinar. Veja em João 14. Quando Felipe pediu a Jesus que lhe mostrasse o Pai (v8), O Mestre lhe ensina que conhecê-lO e vê-lO era o mesmo que conhecer e ver a Deus Pai.
Tomé também duvidava, mas era muito corajoso (Jo 11:16). Após a morte de Jesus, Tomé enfrentou uma séria dúvida, não conseguia acreditar na ressureição de Cristo e afirmou que se não tocasse no Mestre não creria. Mas Tomé amava o Senhor, na passagem em João 11 ele se mostra disposto a morrer por Jesus, e naquela hora dolorosa a dúvida o afligia, então, o Mestre ressurreto veio ao seu encontro e lhe restaurou a fé (Jo 20).
Nesses dois exemplos vemos a dúvida e o questionamento pairar sobre a vida de homens que amavam a Deus e reconheciam a Jesus como Seu Filho. Note que a dúvida, nesses dois casos, não questionava a existência de Deus. Mas era motivada por um desejo de conhecimento mais íntimo de Deus e de Jesus.
Steve Chalke escreveu: "A dúvida não é o contrário da fé. É um elemento da fé. Onde há certeza absoluta, não há espaço para a fé."
Examine as escrituras e pense nisso!
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