Estou lendo o livro "Cristianismo Puro e Simples" de C.S. Lewis, e estou entusiasmada com a leitura. É fascinante! O livro é composto, na versão original, por três volumes: Broadcast Talks (1942), Christian Behaviour (1943) e Beyond Personality (1944), ou na versão traduzida para o português (4 volumes) "O certo e o errado como chaves para a compreensão do sentido do universo", "No que acreditam os cristãos", "Conduta cristã" e "Além da personalidade".
Acabei a leitura do primeiro volume e abaixo há um trecho que o conclui:
".....o cristianismo só tem sentido para quem teve de encarar de frente os temas tratados até aqui. O cristianismo exorta as pessoas a se arrepender e promete-lhes o perdão.
Consequentemente (que me conste), ele não tem nada a dizer às pessoas que não têm a consciência de ter feito algo de que devem se arrepender e que não sentem a urgência de ser perdoadas. E quando nos damos conta da existência de uma Lei Moral e de um Poder por trás dessa Lei, e percebemos que nós violamos a Lei e ficamos em dívida para com esse Poder — é só então, e nunca antes disso, que o cristianismo começa a falar a nossa língua.
Quando você sabe que está doente, dá ouvidos ao médico. Quando perceber que nossa situação é crítica, começará a entender a respeito do que os cristãos estão falando. Eles nos oferecem uma explicação de por que nos encontramos em nosso estado atual, de odiar o bem e também de amá-lo; de por que Deus pode ser essa mente impessoal oculta por trás da Lei Moral e, ao mesmo tempo, uma Pessoa. Explicam que as exigências dessa lei, que nem eu nem você conseguimos cumprir, foram cumpridas por Alguém, para o nosso bem; que Deus mesmo se fez homem para salvar os homens de sua própria ira.
É uma velha história, e se você quiser esmiuçá-la poderá consultar pessoas que, sem dúvida nenhuma, têm mais autoridade do que eu para falar dela. Tudo o que faço é pedir a todos que encarem os fatos — que compreendam as perguntas para as quais o cristianismo pretende oferecer respostas."
Consequentemente (que me conste), ele não tem nada a dizer às pessoas que não têm a consciência de ter feito algo de que devem se arrepender e que não sentem a urgência de ser perdoadas. E quando nos damos conta da existência de uma Lei Moral e de um Poder por trás dessa Lei, e percebemos que nós violamos a Lei e ficamos em dívida para com esse Poder — é só então, e nunca antes disso, que o cristianismo começa a falar a nossa língua.
Quando você sabe que está doente, dá ouvidos ao médico. Quando perceber que nossa situação é crítica, começará a entender a respeito do que os cristãos estão falando. Eles nos oferecem uma explicação de por que nos encontramos em nosso estado atual, de odiar o bem e também de amá-lo; de por que Deus pode ser essa mente impessoal oculta por trás da Lei Moral e, ao mesmo tempo, uma Pessoa. Explicam que as exigências dessa lei, que nem eu nem você conseguimos cumprir, foram cumpridas por Alguém, para o nosso bem; que Deus mesmo se fez homem para salvar os homens de sua própria ira.
É uma velha história, e se você quiser esmiuçá-la poderá consultar pessoas que, sem dúvida nenhuma, têm mais autoridade do que eu para falar dela. Tudo o que faço é pedir a todos que encarem os fatos — que compreendam as perguntas para as quais o cristianismo pretende oferecer respostas."
Pra quem ainda não sabe, CS Lewis era um ateu, sobre esse fato escreveu nesse livro: "Quando eu era ateu, tentei me convencer de que a raça humana sempre estivera enganada sobre o assunto que lhe era mais caro; quando me tornei cristão, pude adotar uma opinião mais liberal sobre o assunto."
Vale a pena ler!
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"O que ama a correção ama o conhecimento;"Pv 12:1a