O livro de Eli

Assisti nesse fim de semana o filme "O livro de Eli",  com Denzel Washington. Gostei muito.

O trecho do filme que mais me impressionou, pela crítica à realidade atual, foi o diálogo entre o vilão da história (Carnegie - Gary Oldman) e seu capanga, quando ele explicava ao capanga o motivo pelo qual desejava tanto obter o Livro:

ele desejava o controle de toda a região (um lugar assolado num cenário apocalíptico), e explica que as palavras do Livro eram poderosas pois tocavam os corações das pessoas e que se ele falasse as palavras do Livro as pessoas o seguiriam e o obedeceriam. O vilão conclui dizendo: "Foi assim antes, será assim de novo." O interessante é que o referido Livro é a Bíblia.

Esse diálogo me levou à reflexão... As palavras da Bíblia são poderosas sim, e não existe outro livro que traga à raça humana a esperança que a Bíblia proporciona a quem a lê. Mas infelizmente existem os espertalhões, os lobos em pele de cordeiro, que manipulam as palavras desse livro sagrado a fim de obter proveito próprio, escravizam as mentes de pessoas que eles deveriam ajudar a libertar e fazem seu império particular deturpando o sentido das palavras desse livro santo.

Mas ai daquele que faz tropeçar um dos pequeninos de Deus. A palavra de Deus nos afirma em Mateus 18:6: "Mas se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe seria amarrar uma pedra de moinho no pescoço e se afogar nas profundezas do mar."