Texto Bíblico: Mateus 6:7-15
“E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos; não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.
Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.
Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.”
Dia 11 de agosto de 2012 comemoramos o Dia dos Pais. A relação entre pai e filho é tão importante e nobre que Cristo usou a analogia de Pai e filho para nos mostrar como deve ser nosso relacionamento com Deus. “Toda vez em que essa analogia é usada, porém, isto é, toda vez que repetimos a Oração do Senhor, deve ser lembrado que o Salvador fez uso dela num momento e lugar em que a autoridade paternal tinha uma posição muito mais elevada do que nos tempos modernos. Amor entre pai e filho, neste símbolo, significa essencialmente um amor cheio de autoridade de um lado, e amor obediente do outro.” [1]
Assim, nossos pais terrenos podem influenciar, de forma inconsciente, nossa perspectiva do Pai celeste.
Mas, infelizmente, nosso mundo está infestado por uma epidemia de dor. Com o número de divórcios aumentando e o abuso contra as crianças berrando nas manchetes nacionais, não é de surpreender que para muitos o conceito de um Deus-Pai provoca reações de ira, ressentimento e rejeição. Por não conhecerem um pai humano bondoso e atencioso, mostram uma visão distorcida do amor do Pai celeste. Em muitos casos, esses indivíduos sofredores escolheram tão somente negar ou desprezar a existência de Deus.
O que frustra a compreensão de Deus como Pai?